Aventuras místicas egipcias

Cursos Exames Instrumental Gramáticas Leitura Dicionários. Categorias: Idiomas Português. A Grande Piramide Revela A Verdade - A Maior Aventura Egipcia De Todos Os Tempos Marino,vito Scortecci. Adicionar a minha lista. Adicionar ao Carrinho. Produto Disponível.

Calcule o prazo de entrega e frete. Sinopse sta obra trata da história dos maiores ícones da civilização egípcia: suas pirâmides. Detalhes do produto Peso: 0,41 kg Número de páginas: Ano de edição: ISBN ISBN Altura: 21 Largura: 14 Comprimento: 2 Edição: 1 Idioma : Português Tipo de produto : Livro Assuntos : Pockets Assuntos : Ficção de Suspense e Ação.

A Grande Piramide Revela A Verdade - A Maior Aventura Egipcia De Todos Os Tempos Cód: COMPRAR Fechar. Produto indisponível;. Faça sua avaliação. Atendimento site. Horário de atendimento de segunda à sexta-feira das 08h30 às exceto feriados.

Dentro da aldeia, encontram-se os restos do Castelo Shali, construído no século XII para resistir aos ataques das tribos árabes e beduínas. Embora tenha sido destruído no século XIII, as ruínas desgastadas pelas chuvas e inundações ainda são impressionantes. Dizem que a rainha Cleópatra nadava neste lago durante suas visitas ao oásis.

Além disso, o Grande Mar de Areia, com mais de 72 mil km², abriga as terceiras maiores dunas de areia do mundo. Uma das dunas, com impressionantes metros de altura, é o local perfeito para a prática de sandboard.

O Gebel Al-Mawta, com 50 metros de altura, abriga túmulos de pedra em forma de colmeia de 26 dinastias faraônicas e ptolomaicas, com uma impressionante mistura de designs faraônicos e gregos. Além disso, os restos do Templo do Oráculo de Amon atraem a atenção dos visitantes.

Embora grande parte do templo tenha sido destruída no final dos anos , ainda restam algumas pedras com inscrições antigas que podem revelar segredos fascinantes. Siwa Oasis oferece uma experiência única que combina história, natureza deslumbrante e uma atmosfera mística.

Desvendar esses tesouros ocultos é uma jornada que certamente deixará lembranças inesquecíveis. Localizada às margens do Rio Nilo, a Vila Núbia oferece uma experiência imersiva na cultura local. Explore suas casas autênticas e desfrute da culinária típica.

Leve para casa o artesanato exclusivo produzido pelos talentosos artesãos locais. Situada no meio do Rio Nilo, a Ilha Elefantina encanta os visitantes. Embarque em um barco particular e descubra os tesouros históricos da região.

Visite o Templo de Khnum e desfrute de um relaxante piquenique no Jardim Botânico. O Templo de Philae, dedicado à deusa Ísis, é um tesouro do período greco-romano. Localizado em uma ilha no sul do Egito, exibe uma arquitetura impressionante com relevos e esculturas que retratam cenas mitológicas.

Desfrute de uma apresentação musical exclusiva à noite para uma experiência ainda mais encantadora. Uma das maiores barragens do mundo, a Barragem de Aswan teve um impacto significativo na região. Visite a sala de controle da barragem e aprenda sobre sua operação e importância histórica. O Mercado Popular de Aswan, conhecido como Souk de Aswan, é um lugar animado e autêntico.

Localizado no centro da cidade, oferece uma variedade de produtos, desde especiarias até tecidos, joias, artesanato e roupas tradicionais. Conheça a cultura do Egito e sinta a energia da vida cotidiana dos moradores locais.

As teorias sobre a existência de câmaras escondidas dentro das pirâmides têm fascinado muitos, e cientistas confirmaram parcialmente sua existência. Acredita-se que haja câmaras como a do rei, a da rainha, uma grande galeria e uma outra câmara no fundo.

Porém, por que essas câmaras existem ainda é desconhecido. Embora as pirâmides sejam consideradas túmulos dos reis, as câmaras certamente não são destinadas a esse fim.

Será que os reis e rainhas pretendiam se esconder de algo? Ou será que essas estruturas foram construídas como alojamentos modernos dentro das grandes rochas?

Essas perguntas continuam sem resposta. A grande pirâmide de Khufu, erguida há 4. Com quase metros de altura e mais de 2,3 milhões de blocos de pedra, ela abriga três câmaras. Intrigantemente, os antigos egípcios foram capazes de construir intencionalmente uma câmara inacessível, sem corredores ou conexões aparentes.

O interior da pirâmide continua sendo um mistério fascinante. Apesar de o Egito estar repleto dos monumentos mais majestosos do mundo, há um que é inigualável: a grande esfinge de Gizé. é um dos maiores artefatos do mundo medindo mais de 70 m de comprimento e mais de 20 m de altura da antiga dinastia.

A esfinge foi envolta em mistério, pois acredita-se que foi construída para ser o grande protetor dos faraós após seu enterro, mas os sinais de erosão hídrica da estátua sugerem que ela tem muito mais de 9.

A civilização egípcia pode ser muito mais antiga. A Esfinge é o quebra-cabeça mais antigo do mundo, pois não se sabe quem o construiu e por que motivo, jamais saberemos, mas ainda resta uma pergunta a ser respondida.

Entre os majestosos monumentos do Egito, destaca-se a grande esfinge de Gizé. Medindo mais de 70 metros de comprimento e mais de 20 metros de altura, acredita-se que ela tenha sido construída como o grande protetor dos faraós após seu enterro.

No entanto, os sinais de erosão hídrica na estátua sugerem que ela tem mais de 9. A esfinge é o mais antigo enigma do mundo, pois sua construção e propósito permanecem desconhecidos. Embora seja improvável que essas perguntas sejam respondidas, um mistério persiste.

Mesmo que não conheça, que tal explorar cenário dessa trama que relaciona com a importância cultural e histórica do Rio Nilo. Nesse livro emocionante, a autora usa o Rio Nilo como pano de fundo para um enredo repleto de mistérios e suspenses.

Afinal, são 6. Conforme o leitor é levado em uma viagem de barco pelo rio, onde aprecia a beleza das paisagens, assim como são envolvidos por um suspense emocionante que faz jus a rica história e uma aura misteriosa do rio. Definitivamente, não há nada como um cruzeiro pelo Rio Nilo, que permite relaxar e desfrutar da serenidade que o rio transmite.

É uma pausa da agitação do dia a dia, um momento para se reconectar com a natureza ao seu redor. Esta experiência encanta os sentidos e enriquece a alma, criando memórias inesquecíveis que durarão para sempre.

Ele segue arqueólogos egípcios enquanto escavam a história e descobrem túmulos e artefatos com mais de 4. O documentário é dirigido por Max Salomon e estrelado por Zahi Hawass e Mostafa Waziri. Você pode assistir a este documentário na Netflix. É uma aventura de ação e fantasia que segue um grupo de exploradores enquanto lutam contra uma múmia ressuscitada.

O filme foi um grande sucesso de bilheteria e gerou várias sequências. Você pode assistir este clássico na Netflix!

O filme se passa em , durante os protestos que ocorreram no Egito após o golpe militar que depôs o presidente Mohamed Morsi. O filme é uma crítica à polarização política e social do Egito e mostra como as pessoas são afetadas por ela. O filme foi aclamado pela crítica e ganhou vários prêmios em festivais de cinema internacionais.

Redes Sociais. GO UP. Confira conosco os Mistérios do Egito! Rio Nilo. Single: Valor por pessoa Total USD 6. Para INSCREVER-SE para a VIAGEM MÍSTICA para contate nossos parceiros:. VAGAS LIMITADAS! ESCALA VIAGENS. Hossam Ammar.

MARY LEMOS TURISMO. Kathy Polizel. Rua Porto Feliz - Bairro Vila Lemos,. CNPJ jorgeaguer gmail. Obrigado por sua mensagem! Gratos pela sua inscrição. top of page. VIAGEM MÍSTICA AO EGITO. Uma aventura transcendental. Serviços Inclusos. Luciana Almeida. Ana Fellet. Maristela Meyer. Vera Rech. Sobre o Mestre Jorge Aguer.

O Mestre Rolland, por sua vez, foi discípulo do curador do Museu do Cairo, o Mestre Elias. Rolland repassou a Jorge Aguer os segredos das CIÊNCIAS SAGRADAS DOS ANTIGOS EGÍPCIOS, permitindo que ele se formasse Mestre aos 22 anos, tornando-se HERDEIRO LEGÍTIMO dessa sabedoria ancestral.

Durante suas inúmeras viagens ao Egito conheceu o Mestre Sufi Omar. Sob a orientação de Omar, Jorge mergulhou nas antigas tradições dos templos de Rá, descrito no lendário TRATADO DE AL-KARAM.

Seu compromisso com a disseminação do conhecimento egípcio levou-o a fundar o CENTRO DE ESTUDOS EGÍPCIOS DO BRASIL, um espaço de aprendizado e experiência nessa cultura rica, FORMANDO INICIADOS E MESTRES para preservar as Tradições Orais dos Antigos Sacerdotes Egípcios.

A contribuição do Mestre Jorge Aguer não se limita apenas as aulas e palestras. Ele é um autor prolífico, cujos livros sobre o Egito Antigo encantam e iluminam os leitores.

Entre suas obras mais notáveis estão "O TERAPEUTA SOLAR", um tratado sobre a MEDICINA EGÍPCIA ANTIGA, "O CAMINHO DA TRADIÇÃO, DA CABALA HEBRAICA AO ANTIGO EGITO", que conectam as raízes dessas duas culturas fascinantes. Jorge também nos apresentou "LU-METH, A FILHA DE ÍSIS", uma emocionante jornada pelos mistérios da formação de uma sacerdotisa e Iniciada do Egito Antigo, "AS CIÊNCIAS SAGRADAS DOS ANTIGOS EGÍPCIOS", uma obra abrangente que desvenda os segredos das ciências antigas egípcias desenvolvidas nos Templos.

Por fim, "NEFER KEM, A BELEZA NO ANTIGO EGITO" revela os segredos da beleza feminina no antigo Egito, proporcionando um mergulho na estética e cuidados pessoais da época. Obras que podem ser encontradas na AMAZON KINDLE. Como TERAPEUTA por 50 anos, ao longo de uma década, Jorge trabalhou intensamente com TÉCNICAS DE REGRESSÃO EGÍPCIAS, explorando o poder da mente e observando como o registro do inconsciente pode desvendar mistérios do passado para trazer luz ao presente.

Essa experiência única permitiu a compreensão ainda maior da essência desse legado misterioso, ao explorar as memórias ancestrais que habitam o subconsciente e nos conectam com os tempos remotos do Egito antigo. Jorge Aguer é o criador do CANAL MESTRE JORGE AGUER no YOUTUBE, onde compartilha seus vastos conhecimentos como MESTRE DAS ANTIGAS TRADIÇÕES ORAIS E INICIÁTICAS DO ANTIGO EGITO.

Todos os vídeos. Reproduzir vídeo. Buscar vídeo Viagem mística ao Egito com o Mestre Jorge Aguer. Apresentação canal Mestre Jorge Aguer. O SEGREDO DOS TEMPLOS EGÍPCIOS. INSCRIÇÕES ABERTAS PARA Para INSCREVER-SE para a VIAGEM MÍSTICA para contate nossos parceiros: VAGAS LIMITADAS! Posso participar da viagem mesmo não sendo uma pessoa mística?

Claro que sim! Teremos muitas atividades místicas, mas elas são totalmente opcionais. Você não ficará deslocado a se não participar delas.

Tenho medo de participar das práticas místicas. Há algum risco de realizá-las? As práticas serão supervisionadas pelos Mestres. Pode ficar tranquilo a. Sou mulher. Posso viajar sozinha? Tenho dúvidas de ser discriminada por causa da religião.

Não há necessidade de tapar a cabeça, mas recomendamos respeitar os costumes do país.

Hoje eu vou contar pra vocês sobre uma aventura de cinco dias que é de cair o queixo, lá no Egito. Imagina só, você andando pelas mesmas terras Neste livro, em seus volumes 1 e 2, propomos percorrer o antigo Egito com um olhar ampliado, que vai além das restritas fronteiras impostas pela ortodoxia sta obra trata da história dos maiores ícones da civilização egípcia: suas pirâmides. Mas principalmente sobre a construção da pirâmide do faraó Queóps

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Aventuras místicas egipcias - Missing Hoje eu vou contar pra vocês sobre uma aventura de cinco dias que é de cair o queixo, lá no Egito. Imagina só, você andando pelas mesmas terras Neste livro, em seus volumes 1 e 2, propomos percorrer o antigo Egito com um olhar ampliado, que vai além das restritas fronteiras impostas pela ortodoxia sta obra trata da história dos maiores ícones da civilização egípcia: suas pirâmides. Mas principalmente sobre a construção da pirâmide do faraó Queóps

Conversas individuais com o Mestre Jorge. De manhã saída em ônibus para visita ao templo de Abydos e Osirião. Almoço não incluído, retorno a Luxor e janta no hotel. Dia livre. Com opções extras pagas, como: visita a Alexandria, mesquita de Omar etc. Almoço e janta no hotel. De manhã meditações egípcias.

Café da manhã e manhã livre. Almoço no hotel, depois visita ao Museu do Cairo, tesouros de Tutancâmon e Kan el Khalili.

Navegação a Kasr Ibrim e visita panorâmica do Templo. Navegação a Amada e visita ao Templo. Navegação e noite em Wadi El Seboua. Pela manhã, práticas e exercícios de captação de energia. Às 20 h palestra com o Mestre Jorge. Café da manhã e cedo visita ao Templo de Isis.

Almoço não incluído. Janta no hotel. Saída pela manhã para o templo de Hatshepsut, Vale dos Reis e Rainhas e, à tarde, visita ao templo de Luxor. De manhã saída para visita ao templo de Dendera, almoço não incluído, retorno a Luxor, janta no hotel.

Manhã livre. Saída do hotel, transporte ao aeroporto e retorno ao Brasil. Fim da parte terrestre. Objetivos da viagem, importância de um diário para anotar sonhos e experiências vivenciadas.

Mística, estados alterados de consciência e delírio, como avaliar e diferenciar. A importância da tradição oral no conhecimento místico. Os segredos dos Apys sagrados e da construção das pirâmides.

O casal divino Ramsés e Ne fertari. Técnicas de desenvolvimento mediúnico para ingressar aos templos. Tradições sacerdotais e experiências. A importância do Ka e dos sonhos na comunicação com os Deuses. O caminho dos Deuses, o início da jornada. A importância dos Deuses Egípcios e a verdadeira função dos Templos.

O Templo de Isis. O mito de Isis e Osíris. Importância mística do casal divino. Os mistérios de Karnak. Deusa Seckhmet mito, cura e ritual.

Os segredos do escaravelho sagrado. Abydos e o Osirião. Palestras com o Mestre Jorge Aguer:. Práticas místicas:. Meditações de limpeza, purificação e proteção de energias negativas. A percepção do Ka e como usá-lo para proteção. Catalepsia: como atingir estados alterados de consciência e meditação profunda.

Meditações egípcias para evolução espiritual e metas financeiras. Técnicas utilizadas pelas sacerdotisas de Hathor para se conectar com a Deusa e solicitar sua ajuda. Egito é autoconhecimento, história, ciência, magia, cura, diversão e alegria.

Acessei lugares inimagináveis e transcendi portais. A turma foi maravilhosa e aprendi muito com cada um deles. Essa experiência está guardada no fundo do meu coração".

As experiências místicas que abriram a porta do meu passado mudaram para sempre percepção de mim mesma, me acalentando e iluminando!

PARTE TERRESTRE: CÂMBIO CONGELADO: USD 1. Triplo: Valor por pessoa Total USD 4. Duplo: Valor por pessoa Total USD 4. Single: Valor por pessoa Total USD 6. Para INSCREVER-SE para a VIAGEM MÍSTICA para contate nossos parceiros:. VAGAS LIMITADAS!

ESCALA VIAGENS. Hossam Ammar. MARY LEMOS TURISMO. Kathy Polizel. Rua Porto Feliz - Bairro Vila Lemos,. CNPJ jorgeaguer gmail. Obrigado por sua mensagem! Gratos pela sua inscrição. top of page. VIAGEM MÍSTICA AO EGITO. Uma aventura transcendental.

Serviços Inclusos. Luciana Almeida. Ana Fellet. Maristela Meyer. Vera Rech. Sobre o Mestre Jorge Aguer. O Mestre Rolland, por sua vez, foi discípulo do curador do Museu do Cairo, o Mestre Elias. Rolland repassou a Jorge Aguer os segredos das CIÊNCIAS SAGRADAS DOS ANTIGOS EGÍPCIOS, permitindo que ele se formasse Mestre aos 22 anos, tornando-se HERDEIRO LEGÍTIMO dessa sabedoria ancestral.

Durante suas inúmeras viagens ao Egito conheceu o Mestre Sufi Omar. Sob a orientação de Omar, Jorge mergulhou nas antigas tradições dos templos de Rá, descrito no lendário TRATADO DE AL-KARAM.

Seu compromisso com a disseminação do conhecimento egípcio levou-o a fundar o CENTRO DE ESTUDOS EGÍPCIOS DO BRASIL, um espaço de aprendizado e experiência nessa cultura rica, FORMANDO INICIADOS E MESTRES para preservar as Tradições Orais dos Antigos Sacerdotes Egípcios.

A contribuição do Mestre Jorge Aguer não se limita apenas as aulas e palestras. Ele é um autor prolífico, cujos livros sobre o Egito Antigo encantam e iluminam os leitores.

Embora as pirâmides sejam consideradas túmulos dos reis, as câmaras certamente não são destinadas a esse fim. Será que os reis e rainhas pretendiam se esconder de algo? Ou será que essas estruturas foram construídas como alojamentos modernos dentro das grandes rochas? Essas perguntas continuam sem resposta.

A grande pirâmide de Khufu, erguida há 4. Com quase metros de altura e mais de 2,3 milhões de blocos de pedra, ela abriga três câmaras. Intrigantemente, os antigos egípcios foram capazes de construir intencionalmente uma câmara inacessível, sem corredores ou conexões aparentes.

O interior da pirâmide continua sendo um mistério fascinante. Apesar de o Egito estar repleto dos monumentos mais majestosos do mundo, há um que é inigualável: a grande esfinge de Gizé. é um dos maiores artefatos do mundo medindo mais de 70 m de comprimento e mais de 20 m de altura da antiga dinastia.

A esfinge foi envolta em mistério, pois acredita-se que foi construída para ser o grande protetor dos faraós após seu enterro, mas os sinais de erosão hídrica da estátua sugerem que ela tem muito mais de 9.

A civilização egípcia pode ser muito mais antiga. A Esfinge é o quebra-cabeça mais antigo do mundo, pois não se sabe quem o construiu e por que motivo, jamais saberemos, mas ainda resta uma pergunta a ser respondida.

Entre os majestosos monumentos do Egito, destaca-se a grande esfinge de Gizé. Medindo mais de 70 metros de comprimento e mais de 20 metros de altura, acredita-se que ela tenha sido construída como o grande protetor dos faraós após seu enterro.

No entanto, os sinais de erosão hídrica na estátua sugerem que ela tem mais de 9. A esfinge é o mais antigo enigma do mundo, pois sua construção e propósito permanecem desconhecidos.

Embora seja improvável que essas perguntas sejam respondidas, um mistério persiste. Mesmo que não conheça, que tal explorar cenário dessa trama que relaciona com a importância cultural e histórica do Rio Nilo.

Nesse livro emocionante, a autora usa o Rio Nilo como pano de fundo para um enredo repleto de mistérios e suspenses. Afinal, são 6.

Conforme o leitor é levado em uma viagem de barco pelo rio, onde aprecia a beleza das paisagens, assim como são envolvidos por um suspense emocionante que faz jus a rica história e uma aura misteriosa do rio. Definitivamente, não há nada como um cruzeiro pelo Rio Nilo, que permite relaxar e desfrutar da serenidade que o rio transmite.

É uma pausa da agitação do dia a dia, um momento para se reconectar com a natureza ao seu redor. Esta experiência encanta os sentidos e enriquece a alma, criando memórias inesquecíveis que durarão para sempre.

Ele segue arqueólogos egípcios enquanto escavam a história e descobrem túmulos e artefatos com mais de 4. O documentário é dirigido por Max Salomon e estrelado por Zahi Hawass e Mostafa Waziri.

Você pode assistir a este documentário na Netflix. É uma aventura de ação e fantasia que segue um grupo de exploradores enquanto lutam contra uma múmia ressuscitada. O filme foi um grande sucesso de bilheteria e gerou várias sequências. Você pode assistir este clássico na Netflix!

O filme se passa em , durante os protestos que ocorreram no Egito após o golpe militar que depôs o presidente Mohamed Morsi. O filme é uma crítica à polarização política e social do Egito e mostra como as pessoas são afetadas por ela.

O filme foi aclamado pela crítica e ganhou vários prêmios em festivais de cinema internacionais. Redes Sociais. GO UP. Confira conosco os Mistérios do Egito! Rio Nilo. Templo de Luxor. Templo de Karnak.

Culinária Egípcia. Embarque conosco nessa aventura enigmática que só o Egito pode proporcionar! Conheça nossos hotéis favoritos no Egito.

Experiência Nile River Luxury Hotel Four Seasons Cairo Nile Plaza. Os quartos são caracterizados pelo amplo espaço, proporcionando o máximo conforto, com um interior luminoso e marcante marcenaria.

Regis Cairo: Luxo, Beleza e Experiências Memoráveis". Four Seasons Resort Sharm El Sheikh. Não há nada como aproveitar um dia perfeito de passeio de iate pelo mar! O Four Seasons Resort Sharm El Sheikh oferece a combinação perfeita entre o mar e o deserto.

Pirâmides Imperdíveis do Antigo Egito. Pirâmide de Quéfren. Pirâmide de Quéops. Pirâmide de Miquerinos. Pirâmide Vermelha. Pirâmide de Djoser. Pirâmide de Meidum. Siwa Oasis: Um Paraíso Deslumbrante no Deserto Ocidental do Egito. Descobrindo a Aldeia de Siwa e o Encanto do Castelo Shali.

Aldeia com restos do Castelo Shali de fundo. Aldeia de Siwa. Relaxamento na Piscina de Cleópatra e Aventuras no Grande Mar de Areia. Piscina de Cleópatra. Explorando Tesouros Arqueológicos e Misteriosos.

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Maravilhar-se com o Templo de Philae: Relíquias Mitológicas e Atmosfera Mágica. Explorar a Grande Barragem de Aswan: Engenharia e Desenvolvimento Regional. Vibrar com a Vida Local no Mercado Popular de Aswan. Vila Nubia.

Templo Philae. Mercado Popular. Grande Barragem. TOP 5 Mistérios do Egito Antigo. Pirâmide de Khufu. A Esfinge. A Pirâmide Destruída. Labirinto Perdido de Gizé.

GSPA Indica. TIPO: Livro TÍTULO: Morte no Nilo AUTORA: Agatha Christie. UNKNOWN: The Lost Pyramid. A Múmia. Melhor época para viajar. De outubro a abril o clima é mais ameno, com temperaturas mais baixas e uma menor chance de chuvas. No entanto, é importante observar que o Egito é um destino turístico popular durante todo o ano e cada estação tem suas próprias vantagens e considerações.

Antigo , Egito , Egito Antigo , egito piramides , GSP Atlanta , Pirâmides , Templo. A GSP Atlanta Travel usa os cookies para que você tenha a melhor experiência possível ao visitar o nosso site. Definições Aceitar Todos. Manage consent.

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Aventuras místicas egipcias - Missing Hoje eu vou contar pra vocês sobre uma aventura de cinco dias que é de cair o queixo, lá no Egito. Imagina só, você andando pelas mesmas terras Neste livro, em seus volumes 1 e 2, propomos percorrer o antigo Egito com um olhar ampliado, que vai além das restritas fronteiras impostas pela ortodoxia sta obra trata da história dos maiores ícones da civilização egípcia: suas pirâmides. Mas principalmente sobre a construção da pirâmide do faraó Queóps

A importância dos Deuses Egípcios e a verdadeira função dos Templos. O Templo de Isis. O mito de Isis e Osíris. Importância mística do casal divino. Os mistérios de Karnak. Deusa Seckhmet mito, cura e ritual. Os segredos do escaravelho sagrado. Abydos e o Osirião.

Palestras com o Mestre Jorge Aguer:. Práticas místicas:. Meditações de limpeza, purificação e proteção de energias negativas. A percepção do Ka e como usá-lo para proteção. Catalepsia: como atingir estados alterados de consciência e meditação profunda.

Meditações egípcias para evolução espiritual e metas financeiras. Técnicas utilizadas pelas sacerdotisas de Hathor para se conectar com a Deusa e solicitar sua ajuda.

Egito é autoconhecimento, história, ciência, magia, cura, diversão e alegria. Acessei lugares inimagináveis e transcendi portais. A turma foi maravilhosa e aprendi muito com cada um deles. Essa experiência está guardada no fundo do meu coração".

As experiências místicas que abriram a porta do meu passado mudaram para sempre percepção de mim mesma, me acalentando e iluminando! PARTE TERRESTRE: CÂMBIO CONGELADO: USD 1.

Triplo: Valor por pessoa Total USD 4. Duplo: Valor por pessoa Total USD 4. Single: Valor por pessoa Total USD 6. Para INSCREVER-SE para a VIAGEM MÍSTICA para contate nossos parceiros:. VAGAS LIMITADAS! ESCALA VIAGENS. Hossam Ammar. MARY LEMOS TURISMO.

Kathy Polizel. Rua Porto Feliz - Bairro Vila Lemos,. CNPJ jorgeaguer gmail. Obrigado por sua mensagem! Gratos pela sua inscrição. top of page. VIAGEM MÍSTICA AO EGITO.

Uma aventura transcendental. Serviços Inclusos. Luciana Almeida. Ana Fellet. Maristela Meyer. Vera Rech. Sobre o Mestre Jorge Aguer.

O Mestre Rolland, por sua vez, foi discípulo do curador do Museu do Cairo, o Mestre Elias. Rolland repassou a Jorge Aguer os segredos das CIÊNCIAS SAGRADAS DOS ANTIGOS EGÍPCIOS, permitindo que ele se formasse Mestre aos 22 anos, tornando-se HERDEIRO LEGÍTIMO dessa sabedoria ancestral.

Durante suas inúmeras viagens ao Egito conheceu o Mestre Sufi Omar. Sob a orientação de Omar, Jorge mergulhou nas antigas tradições dos templos de Rá, descrito no lendário TRATADO DE AL-KARAM. Seu compromisso com a disseminação do conhecimento egípcio levou-o a fundar o CENTRO DE ESTUDOS EGÍPCIOS DO BRASIL, um espaço de aprendizado e experiência nessa cultura rica, FORMANDO INICIADOS E MESTRES para preservar as Tradições Orais dos Antigos Sacerdotes Egípcios.

A contribuição do Mestre Jorge Aguer não se limita apenas as aulas e palestras. Ele é um autor prolífico, cujos livros sobre o Egito Antigo encantam e iluminam os leitores. Entre suas obras mais notáveis estão "O TERAPEUTA SOLAR", um tratado sobre a MEDICINA EGÍPCIA ANTIGA, "O CAMINHO DA TRADIÇÃO, DA CABALA HEBRAICA AO ANTIGO EGITO", que conectam as raízes dessas duas culturas fascinantes.

Jorge também nos apresentou "LU-METH, A FILHA DE ÍSIS", uma emocionante jornada pelos mistérios da formação de uma sacerdotisa e Iniciada do Egito Antigo, "AS CIÊNCIAS SAGRADAS DOS ANTIGOS EGÍPCIOS", uma obra abrangente que desvenda os segredos das ciências antigas egípcias desenvolvidas nos Templos.

Por fim, "NEFER KEM, A BELEZA NO ANTIGO EGITO" revela os segredos da beleza feminina no antigo Egito, proporcionando um mergulho na estética e cuidados pessoais da época.

Obras que podem ser encontradas na AMAZON KINDLE. Como TERAPEUTA por 50 anos, ao longo de uma década, Jorge trabalhou intensamente com TÉCNICAS DE REGRESSÃO EGÍPCIAS, explorando o poder da mente e observando como o registro do inconsciente pode desvendar mistérios do passado para trazer luz ao presente.

Essa experiência única permitiu a compreensão ainda maior da essência desse legado misterioso, ao explorar as memórias ancestrais que habitam o subconsciente e nos conectam com os tempos remotos do Egito antigo.

Jorge Aguer é o criador do CANAL MESTRE JORGE AGUER no YOUTUBE, onde compartilha seus vastos conhecimentos como MESTRE DAS ANTIGAS TRADIÇÕES ORAIS E INICIÁTICAS DO ANTIGO EGITO.

Todos os vídeos. Reproduzir vídeo. Buscar vídeo Viagem mística ao Egito com o Mestre Jorge Aguer. Apresentação canal Mestre Jorge Aguer. O SEGREDO DOS TEMPLOS EGÍPCIOS. INSCRIÇÕES ABERTAS PARA Para INSCREVER-SE para a VIAGEM MÍSTICA para contate nossos parceiros: VAGAS LIMITADAS!

Posso participar da viagem mesmo não sendo uma pessoa mística? Claro que sim! Teremos muitas atividades místicas, mas elas são totalmente opcionais. Você não ficará deslocado a se não participar delas. Tenho medo de participar das práticas místicas.

Há algum risco de realizá-las? As práticas serão supervisionadas pelos Mestres. Pode ficar tranquilo a. Sou mulher. Posso viajar sozinha? Tenho dúvidas de ser discriminada por causa da religião. Não há necessidade de tapar a cabeça, mas recomendamos respeitar os costumes do país.

Dê preferência a não expor muito seu corpo com roupas curtas ou muito ajustadas. Nos hotéis e no barco você pode usar roupas de banho no ambiente da piscina. A maioria sim. A exceção serão alguns dos almoços quando estaremos nos deslocando de ônibus.

Em ambos temos um protagonista que reúne companheiros para cumprir uma missão, zarpam em um navio, enfrentam criaturas fantásticas que aparecem no mar e seres com poderes sobrenaturais que planejam impedir o avanço dos bravos aventureiros. É igualmente notável que, se para Jasão a inexperiência e o fato de ainda não ter feito seu nome uma lenda torna surpreendente o reconhecimento de sua liderança por guerreiros tão poderosos como Hércules, Teseu e até mesmo alguns semideuses, da parte de Luffy suas limitações de inteligência e em outras habilidades para além da luta contrastam com o valor que ele projeta sobre o companheirismo e, portanto, o orgulho que ele carrega em valorizar o papel que cada um pode desempenhar.

Em outras palavras, em ambos casos a figura do herói solar é possível justamente porque tratam-se de indivíduos limitados, mas que movem montanhas graças às suas capacidades de combinar esforços. E por que isso seria relevante para discutir as noções de justiça e liberdade que o anime apresenta?

Os motivos que orientam um teor ético por trás do desdobramento dos acontecimentos em cada uma das obras são diferentes. Para Jasão — especialmente aquele representado por Menelaos Stephanides — geralmente a complementaridade entre os tripulantes é interpretada simultaneamente como sinal da fraqueza humana e da capacidade de superar desafios por meio da união entre eles.

O conto dos argonautas evoca na mitologia grega a era dos heróis, uma fase nostálgica do nosso passado em que as virtudes do guerreiro compensavam já um relativo afastamento dos deuses. Ou seja, éramos obrigados a lutar, mas haviam aqueles que o faziam com honra e por isso recebiam a bênção das divindades.

Pelo contrário, One Piece é sobre o que as pessoas podem fazer para determinar seus próprios destinos. Por conseguinte, não há limites para o que podemos alcançar com nossas ambições. A ideia é que nada que seja correto deve ser imposto.

O sentido ético da trama passa pela orientação subjetiva dos protagonistas. Não há uma moral externa imposta por autoridades de cunho sobrenatural. Ao invés disso há uma insistente tentativa de desmitificar todo tipo de autoridade que se intitula como tal IZZOMBIE, Há, sim, o reconhecimento daqueles que deveriam ser vistos como reis.

Mas esse reconhecimento não se sustenta senão pelo apoio popular. O rei está nu. Esse é um dizer tão comum que faz parte de uma anedota sobre a qual que poucas vezes refletimos. Mas estamos no banho. Um rei nu não é um rei.

Antes de poder assinalar um gesto de submissão, tal postura demonstra o sentimento de igualdade entre um membro da mais alta nobreza do Governo Mundial e um infame grupo de criminosos.

O reconhecimento da autoridade retira do rei um status permanente de ser intocável, de alguém que se sobrepõe aos demais e determina seus destinos. Inverte, portanto, a tradicional lógica teísta do poder soberano: o poder não emana de um ente sagrado que nasceu para ocupar o trono, como querem fazer parecer os Dragões Celestiais.

O poder emana do povo. E para demonstrar isso Oda emprega o arquétipo do herói solar ao representar um grupo que, partindo da escória da civilização em que o anime se passa, se eleva ao ponto de se tornarem os representantes da união de todos os povos, de todas as raças e da luta contra a opressão por aqueles que vestem o poder ao invés de serem investidos de uma condição de eleitos que diz que o rei existe para o povo e não o contrário.

Conclusão: afinal, meu destino está traçado? O futuro enquanto algo que possui um status de existência certamente, e essa é a lógica, jogaria a ideia de destino como fator fundamental em One Piece. Bom, pelo menos essa seria a regra.

No entanto, quando Luffy diz que quer ser o sujeito mais livre do mundo ao se tornar rei dos piratas, não só está desconsiderando toda a profecia que se conta como também vai findar aqui tomando a imagem profética como correta a possibilidade de limites não só objetivos estabelecidos pelo Governo Mundial como, por exemplo, envolvendo a Red Line e todo o nó atado em volta dos interesses dos dragões celestiais que inclusive impede que todos os outros indivíduos sejam livres , mas também subjetivos: retirando o preconceito de que existem raças inferiores ou a segregação.

O que se pode tirar dessa tensão entre destino e liberdade é que os chapéus de palha precisam derrubar o Governo Mundial se quiserem ser donos de suas próprias histórias e realizar seus sonhos. Ou seja, a cadeia determinística somente findará quando aquela organização que colocou obstáculos que restringem a liberdade das pessoas acabar.

Isso significa que a liberdade é resultado da profecia, porém no passado a segunda foi produto da primeira. O que virá depois disso será a mais profunda leveza de se escolher qual alternativa seguir sem que isto seja inconscientemente pré-determinado.

A aposta aqui é de um final humanista em One Piece. Referências Arthur é mestrando em filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. João é graduado em ciências sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais Mary Geoise. Alvorecer do Mundo. Cipher Pol.

Nobre Mundial. Governo Mundial. Kozuki Toki. Akuma no Mi. Monkey D. O anti-autoritarismo de One Piece. GOFF, Jacques Le. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, Jasão e os Argonautas. Primeira Edição Digital: Odysseus, Após três anos do início de sua publicação, no ano de , a obra já foi encomendada para este formato, o que é considerado um indicativo do apelo da série entre os leitores japoneses no período em que o mangá foi lançado.

Embora tenha ficado conhecido inicialmente por suas obras voltadas ao público mais infantil, esse título é considerado uma obra voltada ao público adulto, e também, uma das mais importantes criadas por Tezuka. Na história, enquanto tenta traçar uma visão multinacional e multifacetada sobre a Segunda Guerra Mundial e o destino humano, Tezuka se utiliza de elementos da história reconhecida sobre a acensão do nazismo, o impacto da Segunda Guerra Mundial, bem como dos conflitos entre Israel e Palestina, nos anos após o encerramento da guerra.

Assim, sua narrativa começa nas Olimpíadas de , quando o personagem que vai narrar toda história - um jornalista japonês chamado Sohei Toge - está na Alemanha cobrindo o evento. Nesse momento, ele é envolvido em uma trama por seu irmão que tinha sido assassinado, e era membro da juventude comunista , para manter a posse de determinados documentos - que teriam o potencial de acabarem com o nazismo.

A partir daí, a vida de nosso repórter vive uma constante de turbulências, fugas e tortura por meio da Gestapo. Enquanto essa parte do enredo se desenrola, somos apresentados aos outros dois personagens que são determinantes para a narrativa; Duas crianças, de nome Adolf Camil e Adolf Kauffman.

Os dois são amigos, crianças alemãs vivendo na cidade japonesa de Kobe. Essa história então passa a trabalhar narrativamente com o destino de três personagens homônimos, que precisam administrar identidades conflitantes; um judeu nascido no Japão, mas descendente de uma família alemã, um menino filho do embaixador alemão com uma japonesa e o ditador nazista.

Mas o seu foco narrativo está na figura dos diferentes homônimos, o judeu, focado em organizar a resistência a Hitler em território japonês, ajudando refugiados; o alemão—japonês, que se torna membro da SS e tem que lidar com um conflito identitário triplo, entre seu relacionamento de amizade com um judeu, sua natureza de mestiço e a constante indecisão que vem com ela, e a construção de seu senso de pertencimento ao povo alemão; e o ditador nazista, retratado como uma figura insana.

A trama estende-se ao longo da história, mostrando um último embate entre os Adolfs fictícios por ocasião da ocupação da Palestina, onde o autor representa o exército israelense reproduzindo antigas práticas nazistas frente aos diferentes soldados mercenários que apoiam a causa palestina.

Kaufman, o personagem alemão se encontra lá, ao lado de outros ex-membros do exército alemão. O conhecimento histórico é pano de fundo e uma espécie de norte para a construção dessa obra, ainda que dentro de uma lógica da indústria cultural que abre mão da profundidade em nome de uma narrativa de fácil compreensão.

Mostra o período como um momento perigoso, onde todas as liberdades eram retiradas e os questionamentos inexistiam sem que houvesse alguma consequência posterior. Um certo penhor pela interpretação histórica e discussão do passado a partir de referências concretas sustenta as escolhas do estilísticas do autor, como ele enfatiza nos dois momentos: "Se fosse possível, adoraria ter ido a Berlim, mas acabei não tendo essa oportunidade.

O mesmo aconteceu no caso de Kobe. Isso significa que há uma grande parcela de chute nas coisas que desenhei. O que me salvou foram os materiais de referência que a editora me enviou. O editor responsável pela série trabalhava no setor de arquivos e se empenhou bastante para coletar informações para mim.

Portanto, acredito que pelo menos as datas e as estatísticas correspondam à realidade". Foram três pessoas trabalhando em tempo integral, dois editores e um especialista em coletar materiais de arquivo.

Afinal de contas, mangás são produtos essencialmente visuais. Não funcionam sem verossimilhança. No meu caso, precisaria ter, antes de qualquer coisa, uma foto do local.

Teria que saber como são o teto e o chão, para poder mudar o ângulo de visão. Precisaria saber até como se vestiam as pessoas que passaram por lá na época ou quais flores enfeitavam o local em determinada estação do ano. A maior parte dos materiais de referência foi queimada na época da guerra.

Tínhamos uma grande escassez de informações. Por isso, fiquei muito feliz quando alguns leitores reconheceram o trabalho detalhado que fizemos nessa obra. Desenhei exclusivamente as lembranças que guardo de 25 anos atrás".

Escrita nos anos é uma das únicas obras em que o autor se utiliza do estilo Gekiká, mais realista e intimista, onde a narrativa adquire, por vezes, um tom policial.

Ainda assim, para Tezuka, o resgate histórico figurou como um ponto crucial para sua escolha e tratamento da temática.

O argumento principal da história, as interações entre três homens, que carregam o nome Adolf [Camil, Kauffman e o próprio Hitler, respectivamente] e que tem conhecimento da existência de um dossiê, que por comprovar a descendência hebraica de Hitler pode comprometer o avanço da ideologia nazista permeia toda trama e em a partir desse conflito que a ideia de Guerra e a importância da paz são exploradas.

Em uma mistura entre os gêneros policial, espionagem e aventura, Osamu Tezuka constrói uma história repleta de questionamentos sobre esse período histórico, a humanidade e os valores sociais em torno das motivações das pessoas.

O discurso pacifista é um traço sempre presente nas obras do autor, que via nos mangás uma oportunidade de difundir ainda mais uma mensagem contra a guerra, a violência e a discriminação como uma espécie de alerta: "Eu vivi a época da guerra, por isso sempre tive vontade de deixar um registro ao meu estilo daquela época [ Mas no meu caso aquilo não foi história foi realidade.

A cada ano que passa a menos gente capaz de contar o que aconteceu naquela época por isso eu quis fazer a minha parte deixando mangá para posteridade[ Isso se dá no entendimento do mangá como um artefato que lidaria com a memória, o passado e o tempo histórico, de uma maneira diferente, portanto, do que usualmente se associa ao conhecimento histórico escolar ou do conhecimento histórico acadêmico.

Que passasse, portanto, a fazer parte de uma experiência, de um elemento de formação de sentido do passado, tornado presente para cada leitor.

Neste sentido, o que quadrinho nos faria experimentar quase sensorialmente no processo de leitura das imagens, também trabalharia com uma nova dimensão do sentido político deste passado.

A partilha é estética ao ser efetuada num comum sensível, "como um sistema das formas a priori determinando o que se dá a sentir. É um recorte dos tempos e dos espaços, do visível e do invisível, da palavra e do ruído que define ao mesmo tempo o lugar e o que está em jogo na política como forma de experiência".

Essa dinâmica é bem presente no mangá Adolf. Construída em uma perspectiva de retrospecto, a primeira cena se dá em um cemitério.

Ao contemplar a lápide de Adolf Camil e registrar que o último sobrevivente da história não mais existe, é que o narrador - Soge - se sente livre para contar a história dos três Adolf - O que justifica o nome do mangá.

O narrador, embora personagem de toda ação ao longo dos cinco volumes que compõe a obra, ocupa, algumas vezes uma espécie de alter-ego para o mangaká que escreve: especialmente quando cumpre o papel de um personagem que explica e, portanto, analisa e descreve a história a partir de um ponto de vista elaborado a posteriori.

Esse é um recurso que permeia toda a história, do começo ao fim. Apresento, a seguir, um exemplo, no momento em que o personagem Toge, no canto inferior direito, ao assistir o pronunciamento de Hittler toma uma perspectiva separada da multidão e disseca o processo estético em que a organização do partido é montada: "é como um ator de teatro subindo ao palco para receber a ovação de seu público", como pode ser visto na figura abaixo.

Essa é considerada uma crítica posterior, na medida que a opção usual da imprensa em , o momento que é retratado no mangá na página a seguir não apresenta essa percepção crítica do fascismo de maneira geral. Chama a atenção o fato de que a preocupação de Tezuka era construir uma experiência estética, ética, prática e política que não está limitada a uma espécie de resgate de um passado a ser transmitido, no sentido dado ao passado-monumento, sendo portanto, um objeto de consulta, mas de maneira muito mais presente está sua busca em resgatar uma experiência, quase como o narrador proposto por Walter Benjamin apresenta suas formulações.

Ao reconhecer suas motivações de trazer a história para o leitor comum, que, na opinião do autor já estava perdendo o contato direto com aquele passado e seus significados, Osamu Tezuka tentou dar voz às ações e sensibilidades e, especialmente, abrir um espaço de sensibilização e empatia, permitindo uma mobilização por meio de sua narrativa, ou em suas palavras apontar a importância de levantar a questão para as gerações seguintes.

De uma certa maneira a guerra figura aqui como um acontecimento traumático, que deve ser lembrado, e o autor narrador assume o compromisso com a posteridade ao construir uma história em que esse passado mais do que retomado, é explicado a partir de sua constituição e seu ponto de vista.

De fato, é só o próprio passado que é importante para a pessoa no presente que pode se tornar história". Se pensarmos no quadrinho como uma experiência narrativa dinâmica, com um espaço de mobilidade múltiplas, podemos considerar que o quadrinho histórico é um elemento importante nesse processo de tornar o passado ausente parte da identidade de alguém.

Abrimos um leque de possibilidades a ser considerado, tanto no uso desse tipo de material para o ensino de história, quanto no trabalho de mangás enquanto fonte.

Tezuka, no momento em que escreve o quadrinho representa um posicionamento clássico da sociedade japonesa de sua época: encara a guerra como um ponto da história a ser superado, como um efeito do militarismo japonês e exalta a decisão posterior do posicionamento politico pacifista que marcou a reconstrução da sociedade japonesa nos anos do pós guerra.

Através da bomba, os EUA, classificados como um sujeito salvaram e converteram o Japão, classificado como objeto feminino.

A chamada decisão divina de Hirohito, participou deste drama ao aceitar o poder superior dos EUA. Tezuka apresenta uma linha semelhante também na apresentação visual e narrativa do personagem histórico principal do seu enredo, o Adolf Hitler, que é construído como uma pessoa cruel e mentalmente desequilibrada, o que permite que a história se desenrole explorando a possibilidade da Guerra ter sido efeito da loucura de um homem.

Referências Dr Janaina de Paula do Espírito Santo é professora de História na Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde pesquisa quadrinhos e mangás, e seu diálogo com a história e a didática da história.

É integrante do Grupo de Estudos em Didática da História [GEDHI]. IGARASHI, Yoshikuni. Corpos da Memória: narrativas do pós guerra na cultura japonesa.

São Paulo Annablume, RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Tradução: Mônica Costa Netto. RÜSEN, J. Como dar sentido ao passado: questões relevantes de meta- história. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v.

DOI: TEZUKA, Osamu. Adolf, Vol. São Paulo: Editora Conrad, Até mesmo durante a Ocupação Militar Japonesa no país não existia nenhuma lei contra a homossexualidade masculina — isto porque a própria tradição japonesa detinha uma percepção do homoerotismo muito semelhante à da China pré-moderna, ou seja, como uma forma de expressão e extensão do próprio poder social —, entretanto as desigualdades de gênero cegavam a sociedade em relação ao erotismo feminino [LEE, ].

Ocorre que, com o findar da Segunda Guerra Mundial, os anos subsequentes foram marcados por grandes mudanças na comunidade internacional como um todo.

O avanço do comunismo pelo Oriente, encabeçado pela União Soviética, alterou as estruturas políticas e sociais de muitos países — incluindo a China, que devido a Revolução Xinhai de , havia saído de um regime monárquico para uma República instável, baseada em um governo provisório.

Com o novo sistema político e o país conturbado, movimentos separatistas foram surgindo em todo o território, concentrados principalmente no sul e liderados pelo Kuomintang KMT , também conhecido como Partido Nacionalista Chinês [KONG, ]. Além disso, a anterior situação em relação à comunidade queer foi alterada com a chegada deste Regime Autoritário de Chiang Kai-shek , promulgando a Lei da Indecência que proibia o uso de roupas consideradas inadequadas em relação ao papel de gênero exercido pelo indivíduo [LEE, ].

Apesar disso, a oposição formal e organizada à esse sistema começou a dar sinais de seu surgimento após o incidente de Kaohsiung, em , onde o Partido Nacionalista Chinês aprisionou participantes de um protesto anti-governo, organizado pela Revista Formosa [TAI-LIN, ].

Logo, a população taiwanesa se organizou contra a opressão do partido, independente de todas as tentativas de repressão e controle realizadas pelo KMT durante as quase quatro décadas no poder. Em , a resistência, que clamava por um governo democrático fora da Lei Marcial, resultou na criação do Partido Democrático Progressista — em inglês Democratic Progressive Party DPP —, se opondo ao KMT.

No ano seguinte a Lei Marcial é derrubada, após 38 anos em vigor, e o Partido Democrático Progressista assume o poder. Após a abolição da Lei Marcial, nos anos 90 começaram a emergir movimentos das minorias sexuais e de gênero, The Movement.

Onde a, assim conhecida, Coalizão Arco-Íris opunha-se contra quaisquer tipo de controle sobre os corpos ou sexualidades alheios, mobilizando pessoas em larga escala em busca da mudança social. A dicotomia da existência queer na China, Hong Kong e Taiwan Nos três espaços chineses — China continental, Hong Kong e Taiwan — as identidades queer são fortemente caracterizadas e marcadas pelas diferentes tradições nacionais, culturais e estruturas sociais; revelando formas muito específicas de ativismo cívico-político.

Apesar de grande parte da população da ilha ser originária da China continental, a identidade Kong, em oposição à chinesa, surgiu em com a vinda da geração pós-guerra nascida localmente. Entretanto, esta identidade política foi suprimida pelo desenvolvimento da identidade cultural, decorrente do sucesso econômico e a expressão cultural.

Neste espaço, analisa-se uma Comunidade Queer foi criminalizada em sob o domínio britânico e depois descriminalizado pelo governo colonial, em Em Taiwan, a população consistia em um pequeno número de taiwaneses austronésios aborígenes e uma maioria de chineses Han, e em sua constituição passou por diversos governos.

Esteve sob o controle do Império Japonês, do partido Kuomintang de Chiang Kai-shek e, após sua derrota, pelo Partido Comunista de Mao Zedong em Sendo que cerca de duas milhões de pessoas, da China continental, fugiram para Taiwan; tentando-se consolidar a cultura chinesa, purgar as influências japonesas e suprimir qualquer cultura local taiwanesa.

A ilha gradualmente constituiu uma identidade taiwanesa distinta, em vez da chinesa — primeiro sob o presidente do KMT, Lee Teng-Hui eleito em , e depois sob o presidente pró-independência do Partido Democrático Progressista Chen Shui-bian de a Sendo que em , nesta ilha, os jovens gays taiwaneses já vinculavam sua identidade sexual com orgulho, dentro de sua identidade nacional [KONG, ].

Em seu período republicano , a política nacional chinesa focou na construção de uma identidade da nação em relação à ocidentalização. Durante o período de Mao , voltou-se para um coletivismo com viés marxista-maoísta-leninista, caracterizado pela humildade, altruísmo e patriotismo.

Desde a abertura em ao continente, o país passou por transformações, com uma abordagem mais agressiva e assertiva para construção da nação; definindo valores e perspectivas próprias. Crescendo, cada vez mais, o ideário da União Chinesa em busca de uma unificação de diferentes raças e etnias, incluindo tibetanos, uigures, taiwaneses, hong- kongers e macaenses [KONG, ].

Destaca-se ainda que o antigo modelo ocidental médico, que caracterizava os homossexuais como doentes mentais ou desviantes sociais, foi extremamente influente nos três locais e por mais que a sua influência esteja gradualmente diminuindo, ainda marca a sociedade.

A ilha de Hong Kong, do pós-guerra, foi influenciada principalmente pela cultura britânica e a de Taiwan pela cultura estadunidense. Ainda assim os três locais têm uma orientação voltada principalmente ao mercado, que desempenha um papel relevante na formulação da sociedade moderna e das identidades tongzhi, sinônimo de LGBTQ, que surgiram na década de e Onde o pink money, dinheiro decorrente de pessoas da comunidade queer, desenvolvido dentro da economia de Hong Kong impactou de forma particularmente impressionante a China Continental da época.

Nos anos surgiu o ativismo queer, inspirado pela ascensão de movimentos políticos LGBTQ no Ocidente. Nota-se no âmbito cinematográfico as diferenças de abordagens dos três locais em relação a conteúdos que envolvem a Comunidade Queer; onde na China Continental a censura escala de forma veloz, implementando-se cada vez mais regras em torno de demonstrações homoafetivas nos setores de comunicações; em compensação Hong Kong e Taiwan, que possuem raízes divergentes na sua construção de identidade, investem cada vez mais em produções queer.

A organização da comunidade queer em Taiwan Independente de seu amplo reconhecimento como o país mais progressista em relação aos direitos sexuais e igualdade de gênero no leste da Ásia, em Taiwan ainda levantavam-se oposições em relação ao The Movement, que se firmavam sob o pretexto de serem os guardiões da família e da infância, pautando seus valores tradicionais na mescla do cristianismo e do confucionismo.

Este ato afetou gravemente as eleições parlamentares daquele ano de candidatos gays e lésbicas, dificultando a sua participação e o diálogo com os eleitores.

Sendo possível identificar as formas como o Movimento era visto sob um caráter unitário, mesmo sendo fortemente heterogêneo [LEE, ]. Ressalta-se que desde o início dos anos vários direitos notáveis da Comunidade Queer estavam sendo conquistados — como o que permitia que gays, lésbicas e bissexuais ingressassem abertamente no exército [TAIWAN, ]; a proibição da discriminação com base em identidade de gênero e orientação sexual pela Lei de Educação pela Equidade de Gênero [TAIWAN, ]; a ilha tornou-se a primeira localidade na Ásia a reconhecer legalmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo [TAIWAN, ]; e a retirada da obrigatoriedade da cirurgia de resignação de sexo para a mudança de gênero em documentos oficiais [TAIWAN, ].

Apesar desses grandes avanços, a luta pela conquista desses direitos não foi, e continua não sendo, fácil nem rápida; principalmente nos primeiros anos após o fim da Lei Marcial. É importante analisar a importância cinematográfica em tornar visível e impedir o apagamento de acontecimentos, para que então a civilização conheça sua história e evite cometer os mesmos erros.

Estes ocorridos fazem com que os protagonistas tenham medo de demonstrar os sentimentos que guardam. Concomitantemente, a trama intercala com a história de um dos protagonistas, chamado A-Han e interpretado por Edward Chen. Relatando algumas conversas do menino com o padre católico da escola, onde conta sobre sua paixão secreta e questiona por quê seu amor vai em objeção aos ensinamentos da bíblia.

Eu tenho batido à porta com tanta força. Por que Ele não escuta? Considerações finais É notável a diferença histórica dos Direitos da Comunidade Queer em Taiwan, que perpassou por períodos de normalidade para invisibilidade, agressões, ilegalidade, legalidade e, a então busca por, inclusão social.

Entretanto, há a necessidade de deixar fresco, na memória do povo taiwanês e do mundo, os caminhos e a luta que essa minoria enfrentou e ainda enfrenta; sendo relevante ressaltar a fala do ativista Yang Hsien-hung, sobre o período do Terror Branco em Taiwan: "Embora seja doloroso relembrar as injustiças do passado, fazer isso é nossa melhor defesa contra a repetição" [YANG, ].

Normas estatais, governança e opressão de minorias de gênero e sexuais apresentaram-se em Taiwan, onde o Estado e Organizações Não-governamentais Cristãs Conservadoras dificultaram ainda mais o ativismo da sociedade civil.

Não existindo mais a ideia de uma oposição nítida entre o povo e o estado, o local ou o global, isto porque esta junção tornou-se obstáculo considerável à libertação de queers marginalizados [HO, ]. E uma das formas de se manifestar e lutar por direitos é através dos setores de comunicação — televisivos, cinematográficos e entre outros —, onde a representação e o ato de normalizar práticas e identidades queers é essencial.

Porque se nos esquecermos, seremos culpados, seremos cúmplices. Devemos sempre apoiar os lados. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. Referências bibliográficas Bacharel Kawanna Alano Soares, graduada pela Universidade da Região de Joinville Univille , no curso de Ciências Jurídicas, em Especialização em Relações Internacionais: Geopolítica e Defesa, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em andamento.

Graduanda Gabriella Onofre, cursando História na Universidade Estadual do Centro-Oeste no Paraná, no curso de Licenciatura em História. FRANK, Anne. O Diário de Anne Frank. São Paulo: Círculo do Livro, HO, J. Queer Existence under Global Governance: A Taiwan Exemplar. Positions: East Asia Cultures Critique, 18 2 , —, KONG, T.

The British Journal of Sociology, Acesso em: 24 set. LEE, P. The Sociological Review, 65 4 , —, MOON, Kat. Revista Time, SEU NOME GRAVADO EM MIM. Direção: Kuang-Hui Liu.

Produção Original da Netflix. China, Taiwan: Netflix, Acesso em: 07 jul. TAI-LIN, Huang. White Terror exhibit unveils part of the truth. Revista Taipei Times, TAIWAN, Lei de 23 de junho de , art. Lei de Educação para a Equidade de Gênero. TAIWAN, Lei de 1 de janeiro de , art.

Código Penal da República da China Taiwan. TAIWAN, Constituição de 1 de janeiro de Constituição da República da China Taiwan. UE, Tom. The Making of Your Name Engraved Herein: a Conversation with Patrick Liu. Journal Of Gender Studies, [S.

Informa UK Limited. WIESEL, Elie. Acceptance Speech. The Nobel Prize, Fato que se deve principalmente pela sua retração na Cultura Pop e suas grandes reverberações político sociais. Tendo sido um evento de escala global que moldou o pensamento das décadas seguintes, é natural que se tenha um interesse demasiado por esse nicho histórico.

Entretanto, apesar disso o tema vem sendo explorado de maneira repetitiva com grande foco no aspecto militar. Evidentemente, se tratando de uma guerra de proporções globais é imprescindível que os combates e leituras militares do processo sejam importantes nas análises históricas.

O principal objetivo ao retratar sob o mencionado ponto de visto é para demonstrar os traumas e dores que a guerra pode causar no âmbito civil, assim como a devastação causada pelos bombardeios atômicos de Logo, consideramos que o presente anime é uma obra cinematográfica.

O cinema, conforme disserta Marcos Napolitano , possui uma linguagem própria e deve ser visto sob suas próprias lentes. Tudo feito sob a intencionalidade do diretor e dos subnúcleos que formam o filme. O anime, segue os mesmos moldes de intencionalidade, mesmo que os atores reais apareçam apenas por meio da voz.

Soma-se a isso outras particularidades do longa, na tela animada não há nada que não seja feito sob total intenção uma vez que este anime é feito ao estilo hand-drawn literalmente desenhado a mão e não possui CGI computer generated imagery, imagens feitas por computador.

O caráter doutrinante do filme é compreendido como a força narrativa que o filme possui e como ela pode encontrar respaldo nos espectadores. A linguagem técnica do filme requer uma análise própria que transcende a análise imagética e encontre leituras que envolvam toda a produção, tal como atuação, trilha sonora e enquadramento, por exemplo.

Conforme visto por Valim O anime apesar de não ser filmado e, mas sim animado, também é moldado na mesma forma, suas cenas são animadas em enquadramentos de modo que o telespectador sinta-se observando um filme.

Logo, a animação também possui recursos e técnicas do cinema, mesmo que produzidas de forma diferente. Para análise serão utilizadas das propostas feitas por Valim em sua tese de doutorado: uma a análise inserida em quatro etapas, contexto da produção, narrativa fílmica, níveis semânticos e as redes temáticas ou representacionais.

Por contexto da produção compreendemos a intencionalidade do diretor e da produção do filme, qual momento ele está inserido e se insere. No caso da obra deste ensaio, deve ser considerado a vivência do Japão Imperial nos momentos finais da 2ºGM e o choque social político causado pelos bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki.

Tomando essa questão como peça importante na abordagem histórica da obra, a análise levará em consideração todos os elementos que compõe o plano fílmico e de que forma eles contribuem para a narrativa.

Seja as questões implícitas e culturais presentes no longa, respaldada pelo contexto local de seu espectador ideal, seja, pelo aspecto externo: sua recepção, reconhecimento social e o que o filme significa em geral para o que ele visa retratar.

O que une os lugares de memória é o fato de eles possuírem uma narrativa pronta implícita a si que serve como gatilhos para seus interlocutores. Porém, o interlocutor de um lugar de memória só compreende sua narrativa simbólica caso tenha o devido contexto histórico e cultural de sua produção, um estrangeiro que desconhece os signos nacionais brasileiros, assim como nossa história nacional, é incapaz de compreender os signos dos desfiles militares do 7 de setembro em nosso país.

Por outro lado, alguém familiar a esse contexto cultural e histórico é capaz de associar o feriado, suas festividades ao mítico grito do Ipiranga de e como esses rituais da data demarcam parte de nossa história nacional. Vale mencionar, ainda, que o filme possui um caráter estético associado ao gosto.

Deste modo, é esperado que o filme possa ser analisado enquanto arte, despojando de subjetivismos intrínsecos a cada espectador, porém não será do feitio deste ensaio trabalhar a obra nestes aspectos. A animação enquanto História O anime em questão é uma mistura de elementos históricos do período final do Japão Imperial com as memórias do autor, assim como um toque de sua subjetividade artística.

A obra, baseada em um manga homônimo de dez volumes é um registro semi-autobiográfico de Keiji Nakazawa, um hibakusha sobrevivente das bombas atômicas.

Considerando as diferenças entre o manga e o anime a presente pesquisa terá foco apenas na versão cinematográfica. A trama do filme, nos apresenta a família de Gen e o contexto social sob o qual estão inseridos.

Na história, a família de Gen vive no Japão durante os momentos finais da Segunda guerra e sofre uma perseguição social por conta das opiniões políticas de seu pai sobre a guerra. Durante o filme conhecemos Gen, seu irmão mais novo, sua mãe e seu pai.

Sua mãe é vista como atenciosa e amorosa, sempre próxima das crianças, enquanto o pai é visto como um trabalhador árduo e que não tem medo de externalizar suas opiniões mesmo que causem consequências negativas.

As crianças, Gen e seu irmão Shinji, são levados e brincam nas ruas. O primeiro momento da trama é a apresentação da família e do contexto histórico.

Eles vivem em , nos momentos finais da Segunda Guerra Mundial. A crise pela qual o Japão passa após sucessivas derrotas no Pacífico já é sentida em casa e a família sofre com a fome e falta elementos básicos, tendo como o principal problema a mãe que está gravida e passando por desnutrição.

O segundo momento da trama se concentra nos esforços da família para contornar a crise da fome e convencer o pai a guardar suas opiniões políticas para si, para que não sofram mais consequências. Por fim, o último ato do filme se dá após o bombardeio atômico em Hiroshima, demonstrando a destruição resultante, tal como a perda na família de Gen, que somente ele e sua mãe grávida sobrevivem, finalizando o arco narrativo com o nascimento de sua irmã.

Durante o Japão Imperial, era esperado uma lealdade completa dos súditos que deveriam colocar as necessidades da nação acima das próprias.

Esse fato se intensifica ainda mais mediante a entrada do império nos conflitos do pacífico. Assim, a perseguição social e política sofrida pela família de Gen ocorre, pois, eles não são vistos como cidadãos plenos do império.

Fato que se intensifica ao considerar que o único personagem a ter empatia pela família é um coreano, estrangeiro, semi prisioneiro do Japão. Vê-se, além disso, que a repressão ocorre de maneira orgânica sem necessariamente envolver órgãos estatais.

A principal mensagem a ser compreendida no longa é o pacifismo anti-guerra, como a guerra desenrola nos núcleos sociais de um país e que civis continuam sendo civis independente de qual lado sua nação esteja na guerra. Em um determinado momento, Gen afirma em uma redação da escola que gostaria que os soldados japoneses voltassem para casa e que a guerra acabasse sem mais mortes.

O pacifismo do garoto é visto com um misto de ingenuidade, traição e covardia pelo professor que o castiga fisicamente. Esta é a glória do caráter fundamental de Nosso Império, sendo também a raiz de Nossa educação. Vós, Nossos súditos, sejam leais a seus pais, afetuosos com seus irmãos e irmãs; maridos e esposas sejam harmoniosos, como amigos verdadeiros; encham-se de modéstia e moderação, estenda a sua benevolência a todos; persiga o aprendizado e o culto as artes, para assim desenvolver suas faculdades intelectuais e os poderes morais perfeitos; além disso avance para o bem comum e promova interesses em comum; sempre respeite a constituição e observe as leis; em caso de emergência, ofereça-se corajosamente ao Estado, para assim resguardar a prosperidade de Nosso trono Imperial no céu e na terra.

Assim, vós, não serão apenas Nossos bons e leais súditos, mas tomarás as melhores e ilustres tradições de vossos antepassados. O caminho, aqui apresentado, é de fato o ensinamento legado por Nossos ancestrais imperiais, para serem seguidos por todos seus descendentes e súditos, infalível por todas as eras e verdadeiro em todos os lugares.

É o Nosso desejo de colocá-lo em Nossos corações com toda a reverência, em comum com vós, nossos Súditos, para que possamos alcançar a mesma virtude. Trigésimo dia do décimo mês do ano 23 Meiji, Imperial Rescript on Education, O coletivismo almejado pelo Império fica evidente no documento, esperava-se o não individualismo e ações coletivas de autosacrificio para a nação.

O Japão, segundo essa ideologia mítica era uma nação descendente dos kami deuses e isso era um atestado de superioridade em relação aos outros povos.

Na escola as crianças eram ensinadas nos preceitos xintoístas do Império, aprendendo sobre lealdade e sacrifício.

Em síntese, o anime rememora a cultura da honra japonesa. A partir desta questão religiosa se configurava três pontos da cultura da honra: a superioridade do povo japonês, a justificativa para o imperialismo da nação e a divindade do Imperador.

No Japão, a sociedade de castas deixou de existir com o fim do xogunato, entretanto surgiu uma sociedade vertical em que ao topo residia o Imperador. Logo, a ingenuidade de Gen ao pedir que os soldados voltassem para casa é vista como um terrível afronta aos valores morais de sua nação e de seu professor, uma vez que a morte era mais honrosa que a desistência.

Esperava-se que os professores fossem tão duros quanto instrutores militares com seus alunos. Outra questão importante a ser pontuada, é o uso dos artefatos atômicos no Japão. Confronta-se a narrativa dominante sobre a necessidade dos bombardeios atômicos no Japão para finalizar-se a guerra. Conforme descreve Sidney Munhoz a disputa pela justificativa das bombas atômicas é frequentemente associada a necessidade delas para terminar-se o conflito com o menor número de fatalidades, entretanto é visível que seu uso sob pontos majoritariamente civis coloca essa versão em perspectiva.

O anime retrata de forma primordial a destruição e sofrimento causado pela bomba atômica sobre os civis japoneses. É preciso compreender que a guerra enquanto guerra não trás vencedores ou perdedores ao olharmos a partir dos civis.

A dor e sofrimento causados pela guerra reverberam nas mais variadas camadas sociais. Todavia, é preciso entender que há a necessidade de distinguir os crimes de guerra perpetuados pelos Estados do conflito de seus civis.

A compreensão dos traumas e sofrimentos japoneses, por exemplo, não anula a conquista imperialista do Japão no leste asiático. O tema é sensível e merece ser discutido com seriedade, tornando-se preciso rediscutir narrativas já solidificadas na História, dando voz a traumas muitas vezes ignorados pela disciplina.

Considerações finais Deste modo, percebe-se que o anime apresenta tópicos relevantes e densos por trás de seus traços animados.

Sua análise deve ser feita desconsiderando um maniqueísmo banal que pinta vilões e mocinhos, levando em conta que a principal mensagem do filme é antiguerra.

Em ambos os casos o filme se torna um agente da História, implicando em leituras históricas baseadas nas memórias individuais e coletivas que circulam o evento.

Não há objetivismo puro, nem mesmo por parte do historiador. Ainda, que apesar disso a mensagem do filme continua sendo a mesma, não sendo possível interpretar o filme propaganda como pró-guerra, por exemplo. Por fim, os filmes já fazem parte do cotidiano global e cabe ao historiador torná-lo uma fonte acessível para leitura da sociedade e da história.

Utilizar-se ainda de um cinema não hollywoodiano é fundamental para combater narrativas únicas e exclusivistas que se permeiam no senso comum a décadas. Referências Biográficas Ms. Douglas Pastrello, doutorando em História política pela Universidade Estadual de Maringá UEM , pesquisador com ênfase em estudos da memória e do Japão contemporâneo.

Referências HADASHI NO GEN Gen pés descalços. Direção: Mori Masaki. ProdutorTakanori Yoshimuni, Yasutaka Iwase. Distribuidora: Herald Enterprises. BERSTEIN, Serge. A cultura política.

In: RIOUX, Jean-Pierre; SIRINELLI, Jean François org. Para uma história cultural. Lisboa: Estampa, HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX São Paulo: Companhia das letras.

Corpos da memória: Narrativas do pós-guerra na cultura japonesa São Paulo: Annablume, KATO, Shuichi. Tempo e espaço na cultura japonesa.

São Paulo: Estação da liberdade, KORNIS, Mônica Almeida. HISTÓRIA E CINEMA: um debate metodológico. Rio de Janeiro: Revista estudos históricos. MUNHOZ, Sidnei.

Os EUA e a conclusão da II Guerra Mundial: os impasses concernentes à Guerra do Pacífico e ao extremo oriente. Huellas de Estados Unidos. Fontes audiovisuais: a História depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi Org.

Fontes históricas. NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, n. Os japoneses. Imagens vigiadas: Uma história social do cinema no alvorecer da Guerra Fria, Universidade Federal Fluminense: Niterói.

Imperial Rescript on Education. Para isso será conduzido um estudo através de uma das obras do consagrado cineasta Mizoguchi Kenji, que empregou seus talentos para a disseminação das doutrinas do governo imperial ao longo de seus conflitos na década de e , compondo assim não apenas a análise de um dos trabalhos deste artista em prol do esforço de guerra nipônico, como também um estudo de caso sobre o uso do cinema como veículo de propaganda no Japão do período.

Propaganda e Necropolítica no Japão Imperial O período do Japão Imperial, se estendeu da Era Meiji [], ao fim da Segunda Guerra Mundial [], começando após a queda do governo do último Xogum, e a restauração do poder do Imperador [Restauração Meiji].

Em seus primeiros anos, o governo Meiji adotou uma linha de liberalização e ocidentalização da cultura japonesa, e em meados da década de passou a adotar uma posição mais conservadora e tradicionalista, considerando que isso atrairia maior respeito para o país no cenário internacional.

Segundo John Dower [, p. Foi para promover estes alinhamentos culturais que a propaganda do governo imperial se desenvolveu.

Primeiro buscando ampliar a aceitação de ideias e práticas ocidentais por parte da população, e juntamente com isso promovendo a imagem do Imperador [Cull, Culbert, Welch, , p. Essa propaganda foi inicialmente feita de forma espontânea, sem a iniciativa do governo, embora em prol deste, movida por seus simpatizantes, através dos novos meios de comunicação de massas, como jornais e revistas, e, posteriormente, o Estado passa a atuar diretamente, utilizando o teatro, os professores, o clero xintoísta e budista, e a própria figura do Imperador [em várias viagens pelo país e na constante exposição de sua imagem], como agentes propagadores da modernização [Cull, Culbert, Welch, , p.

O entendimento que os intelectuais e burocratas que trabalharam nessa área tinham, era de que estariam educando a população através dos modernos meios de comunicação [Kushner, , p.

A partir das décadas de e , com a Primeira Guerra Sino-Japonesa [] e a Guerra Russo-Japonesa [], surgiu a moderna propaganda de guerra japonesa, sendo também feita espontaneamente através da mídia no conflito com os chineses, e movida [direcionada e censurada] pelo governo durante o combate com os russos [Cull, Culbert, Welch, , p.

Com essa propaganda o governo imperial passou a empregar a ideia de bushido ao cenário efetivamente militar, inclusive com o encorajamento ao sacrifício pelo país [Benesch, , p. Assim, na década de , o governo japonês tinha a sua disposição uma grande e moderna máquina de propaganda [Cull, Culbert, Welch, , p.

Dentro do arsenal propagandístico do governo imperial estava o cinema, que segundo John Dower [, p. Com os conflitos iniciados a partir da década de [invasão da Manchúria, Segunda Guerra Sino-Japonesa e Guerra do Pacífico], o encorajamento ao sacrifício na propaganda é retomado, assim como as tendências necropolíticas gerais do governo imperial vão se exacerbando, sobretudo à medida que as dificuldades nos campos de batalha vão se acumulando, e a derrota do império se aproxima.

Essa necropolítica, que segundo Achille Mbembe segue o impulso moderno de subordinar tudo a vontade de poder e a razão [Mbembe, , p.

Os 47 Ronins e Mizoguchi Kenji A história dos 47 ronins se tornou o mais emblemático dos exemplos do ideal de lealdade celebrados pela cultura japonesa, se tornando o modelo central de comportamento para os súditos, segundo os preceitos do bushido. É uma história, que embora já tenha começado a ser celebrada ainda nos dias dos Tokugawa, ao longo da modernidade se tornou algo com que os japoneses desde a infância são familiarizados, e uma das bases essenciais de sua identidade nacional, estando presente no ensino e nas mais variadas mídias, tanto no período imperial quanto nos anos posteriores.

Este episódio se iniciou no ano de , quando o senhor do domínio de Ako, Asano Naganori [], ao ser insultado na residência do Xogum pelo Lorde Kira Yoshinaka [], enquanto ambos trabalhavam em uma recepção para enviados imperiais, feriu este com um golpe de espada, sendo depois punido com o confisco das propriedades de sua família, e a condenação ao suicídio ritual, por empregar violência desautorizada naquele ambiente.

Em reação a este fato, 47 dos vassalos de Asano [que se tornaram ronins, ou seja, samurais sem mestre], em , atacaram a residência de Kira e tiraram sua vida, vingando assim a morte de seu senhor. Ao término da vingança, os ronins se entregaram às autoridades, não sendo tratados como criminosos, mas como samurais que cumpriram o papel deles esperado, demonstrando a lealdade que tinham a seu senhor [Benesch, , p.

Embora, legalmente tivessem de fato cometido um crime, dado que no período, o Xogunato Tokugawa buscava transformar o monopólio da violência legítima que era tradicionalmente garantido ao estamento samurai em um monopólio do Estado, tornando as vinganças pessoais dentro deste grupo social [kenka] restritas, e não mais livres como foram anteriormente [Ikegami, , p.

Ao final, o Xogunato não perdoou os ronins, mas também não os executou como criminosos comuns, reconhecendo seu mérito moral, e dando a eles a oportunidade de uma morte honrada por seppuku, o suicídio ritual dos samurais [Buruma, , p.

As peças assim se mantiveram até a Era Meiji, quando passaram a poder se basear no evento histórico e nos nomes reais de seus personagens. Nos últimos anos do Japão Imperial, a versão teatral mais famosa dessa história foi a dirigida por Mayama Seika [], apresentada com grande sucesso entre e [Leiter, , p.

Esse fato histórico foi a base do filme dirigido por Mizoguchi Kenji [], que foi aos cinemas japoneses entre e Mizoguchi estreou como diretor em , tento como característica distintiva de sua obra a abordagem da vida familiar japonesa, em histórias vistas principalmente sob o ponto de vista feminino [Sharp, , p.

Embora tivesse simpatias pelo marxismo antes da ascensão da extrema-direita ao poder , isso não o impediu de trabalhar para a propaganda imperial durante as décadas de e , e um de seus principais colaboradores, o romancista e roteirista Kawaguchi Matsutaro [] [, p.

Entre as censuras e perseguições da década de , inclusive com atritos entre Mizoguchi e a censura do Estado, a produção de dramas, como os dirigidos por este diretor, foi restrita, por serem considerados retratos inapropriados da família e sociedade [Spicer, , p.

Dessa forma, para evitar a falência, o Estúdio Shochiku, onde Mizoguchi trabalhava, precisou aceitar a produção de filmes que servissem à propaganda do Estado, e foi assim que Mizoguchi Kenji se tornou um dos propagandistas do governo imperial [Spicer, , p.

Estes filmes tinham como temas centrais o louvor ao imperialismo japonês e a apologia da lealdade dos indivíduos e das famílias ao governo imperial, seguindo os valores do bushido [Sharp, , p. A trama do filme tem como base a história já descrita anteriormente, concentrando-se, na primeira parte, no suspense em torno do confisco das propriedades do falecido Lorde Asano, enquanto seus vassalos buscavam apelar à justiça do Xogunato para reverter essa pena, e permitir que fossem repassadas ao irmão de seu senhor, Asano Daigaku [].

Enquanto isso o conselheiro de Asano, e líder de seus vassalos, Oishi Kuranosuke [] é pressionado por seus colegas a liderar um ataque contra o Lorde Kira e também por alguns a fazer frente às tropas do Xogunato, no caso de confisco do Domínio de Ako. No entanto, Oishi parece se desviar de suas responsabilidades, se embriagando, frequentando prostíbulos e se afastando de seus companheiros, algo que era, no entanto, uma mera encenação.

Na segunda parte do filme Oishi continua com sua encenação, sendo inclusive repreendido por isso pela esposa de seu falecido senhor, que acredita que ele se furtou de sua lealdade. Porém, após os ronins receberem a notícia de que o Xogunato não aprovou a restituição das propriedades da família Asano, Oishi finalmente os lidera em sua vingança.

Ao fim todos se sacrificam por seppuku, sob a aprovação da opinião pública e preservação de sua honra. Analisando mais especificamente o conteúdo ideológico deste filme, nos concentraremos aqui em três aspectos: o foco da narrativa nas famílias dos personagens principais, o louvor ao sacrifício pelo bushido, e também a presença do Imperador na história.

As personagens principais nessa abordagem são Yosenin, a esposa do falecido Lorde Asano, além de Kiyo e Omino respectivamente a irmã e a noiva de dois dos ronins Tominomori Sukeemon e Isogai Jurozaemon.

A participação destas mulheres na história é de aceitação dos deveres, mas não de passividade, já que questionam os ronins em suas decisões erradas e atuam para impedi-los de cometer equívocos, como Kiyo, que tenta impedir seu irmão, um mensageiro do domínio de Ako, de assassinar Kira enquanto este estava em visita ao castelo de Tokugawa Tsunatoyo [], senhor do domínio de Kofu, pois com tal ato ele privaria seus companheiros do cumprimento de seu dever, enquanto a esposa do falecido Lorde Asano, que aceita o destino que seu marido precisou enfrentar em defesa de sua honra, encoraja Oishi a liderar os ronins de Ako na vingança contra Kira.

Por sua vez, a noiva de Isogai, protagoniza um suicídio como prova de lealdade a seu par e compreensão de seu dever ao final do filme.

A opção por tal presença feminina na história não apenas é condizente com o histórico cinematográfico de Mizoguchi, como também direciona a ideologia do governo imperial, e sua necropolítica, para o interior das famílias japonesas, demonstrando como estas deveriam se portar diante das exigências que o bushido fazia a seus membros diretamente envolvidos na guerra, como soldados e profissionais de apoio.

O segundo aspecto do filme que aqui abordaremos é sua apologia ao sacrifício segundo os ditames do bushido, sendo feita não apenas pela dignidade com a qual a vingança dos ronins é investida ao longo da narrativa, na verdade, um traço comum as variadas versões dessa história, mas especialmente em duas cenas, o seppuku do Lorde Asano no começo da história, e o suicídio de Omino, a noiva de Isogai, ao final da história.

A cena do suicídio ritual de Asano Naganori é ornamentada com a simbologia do sacrifício do samurai que foi propagada pelo governo imperial desde a Era Meiji, com a presença de uma cerejeira em flor no jardim em que o haraquiri era realizado. A flor de cerejeira, com sua magnífica beleza e sua brevidade de vida, foi tornada já no século XIX um símbolo para o espírito samurai, e na década de de sacrifício pelo Imperador [Ohnuki-Tierney, , p.

No desenrolar do filme, após os ronins terem executado sua vingança, e se prepararem para a morte por seppuku, Omino, noiva de um dos ronins, vai até ele para além de sanar dúvidas, deixar claro que ela compreende a necessidade deste de deixa-la para cumprir seu dever maior, e ao final, suicida-se antes de seu noivo, para não deixar dúvidas sobre sua sinceridade sobre este ponto.

As flores de cerejeira ornamentando o sacrifício de Asano e o suicídio de Omino são as mais marcantes cenas que propagam a ideologia necropolítica do Estado neste longa-metragem, inserindo na primeira cena uma estética adotada a poucos anos pelo governo imperial [a flor de cerejeira como símbolo de sacrifício pelo imperador, ou, de forma geral, pelo dever, pelo bushido] e na cena final a compreensão, aceitação e comprometimento com os sofrimentos que a lealdade exige, incluindo os sacrifícios das vidas de entes queridos, e da própria.

Além de propagar aos súditos a apologia ao sacrifício pelo dever, que naquele momento da história japonesa era a lealdade ao Imperador, o filme de Mizoguchi insere na narrativa o próprio monarca como personagem, característica ausente das outras versões dessa história [Ohnuki-Tierney, , p.

Embora não apareça diretamente, o Imperador é citado por cortesãos, tendo lamentado o fracasso do Lorde Asano em tirar a vida de Kira no castelo do Xogum, e também expressando sua aprovação na busca de vingança dos ronins de Ako.

Dessa forma a propaganda inserida no filme fecha o círculo; não apenas difunde sua ideologia necropolítica, justificada sob a lealdade ao Imperador, como também sugere que o próprio aprova estes ideais.

Esta obra buscou encorajar a aceitação e a disposição aos sacrifícios exigidos pelo bushido, lembrando o público da necessidade de superar os sentimentos desviantes, também com a ênfase de que o próprio Imperador anseia por esta conduta.

Referências Edelson Geraldo Gonçalves é Doutor em História Social das Relações Políticas pela Universidade Federal do Espírito Santo UFES. Direção: Kenji Mizoguchi, Produção: Shochiku. In: Os 47 Ronins. BEFU, Harumi. Japan: An Anthropological Introduction. Tóquio: Tuttle, BENESCH, Oleg.

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Santa Barbara, Denver, Oxford: ABC Clio, DOWER, John. War without Mercy: Race and Power in the Pacific War. Nova Iorque: Pantheon Books, Japan in War and Peace: Selected Essays.

Nova Iorque: New Press, EAGLETON, Terry. São Paulo: Boitempo Editorial, FUJITANI, Takashi. Splendid Monarchy: Power and Pageantry in Modern Japan. Berkeley, Los Angeles, Londres: University of California Press, IKEGAMI, Eiko.

The Taming of the Samurai: Honorific Individualism and the Making of Modern Japan. Cambridge, Londres: Hervard University Press, Los Angeles, Londres, Nova Deli, Washington: Sage, KAWAGUCHI, Matsutaro.

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Honolulu: University of Hawaii Press, LEITER, Samuel, L. Historical Dictionary of Japanese Traditional Theatre. Lanham, Toronto, Plymouth: The Scarecrow Press, MBEMBE, Achille.

Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: N-1 Edições, OHNUKI-TIERNEY, Emiko. Kamikaze, Cherry Blossoms, and Nationalisms: The Militarization of Aesthetics in Japanese History.

Chicago e Londres: University of Chicago press, RICHIE, Donald. A Hundred Years of Japanese Film: A Concise History, with a Selective Guide to DVDs and Videos. Tóquio, Nova Iorque, Londres: Kodansha International, SHARP, Jasper.

Historical Dictionary of Japanese Cinema. Japan: A Reinterpretation. Nova York: Pantheon Books, SPICER, Paul. Thammasat Review, Bangkok, VOL 22, N° 2, , p.

Ao abordá-lo, por exemplo, na educação básica com objetivo de se tentar promover a criticidade dos alunos em relação a esse olhar preconcebido e empobrecido que o ocidente inventou do oriente, como diz Edward Wadie Said. Dessa forma, o trabalho buscou analisar filmes que resultam em discussões e reflexões em cima da forma equivocada da visão ocidental perante o oriente.

O uso de filmes como um recurso didático e pedagógico O ensino de história deve passar por mudanças em sua forma, visto que os alunos do século XXI vivem em um mundo cada vez mais conectado, e cada vez mais avançado em tecnologias, especialmente nos meios de comunicação, e dessa forma podem buscar o conhecimento além da escola, logo além do professor OLIVEIRA et al.

Nesse sentido, porque não trabalhar no ensino básico a imagem preconceituosa sobre os povos orientais elaborada pelos ocidentais - logo trabalhando, o orientalismo de Said - por meio do aparato de filmes produzidos por ocidentais - especificamente os americanos - que distorcem a imagem das nações orientais?

é um recurso didático - e uma opção - interessante para se utilizar com a temática do orientalismo nas aulas de história. Isto posto, seguem duas sugestões de como se fazer uso de tal recurso didático e pedagógico, uma voltada mais para o ensino fundamental e outra para os alunos do ensino médio.

Fonte: ALADDIN. Direção e produção de Ron Clements e John Musker.

Egicpias hotéis e no barco Premio Gordo Dinero pode usar kísticas de banho no ambiente da piscina. O futuro místivas algo que possui um status de existência certamente, e Cashback en Cuidado Personal é a lógica, jogaria a ideia de destino como fator fundamental em One Piece. Nova Iorque: Pantheon Books, como demonstração de poder perante os seus inimigos, os núbios, num território fronteiriço com eles. No entanto, devido à diversidade geográfica do país, as condições climáticas podem variar um pouco em diferentes regiões. In: VII encontro nacional das licenciaturas. Viagem espiritual ao Egipto

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